terça-feira, 11 de dezembro de 2012

O fim sempre existiu


Na verdade o mundo sempre esteve no fim.
''Se supormos que um jovem que tinha amor a vida, fora forçado a servir o exército. Aprendeu a se esquivar, a atirar, e a ter honra no coração. Se esse jovem ainda com amor, mesmo que mínimo em seu coração, fosse também ''obrigado'' a ir para uma guerra, em nome de seu país, no momento que chegasse lá seu pensamento seria de que SEU mundo está acabando: tinha tanto por viver, tanto o que aprender e lhe meteram em uma enrascada que não dava pra fugir ou evitar, ele teria que por em prática tudo o que aprendeu, se não morreria, e mesmo que seus companheiros tenham dito que morrer em guerra é honrar o país, este jovem com o mínimo de amor iria fazer de tudo para sobreviver, afinal sua vida foi literalmente sugada pelo o que ele acreditou ser certo algum momento. Sua alienação foi tamanha que ele mesmo se prendeu ao vazio de se tornar um soldado; Teve suas oportunidades de fugir daquilo tudo e não o fez porque o fizeram acreditar que aquilo era a maior honra que ele poderia exercer algum dia, ser soldado e morrer em guerra.''
A falta de amor é o ingrediente principal para o fim do mundo. Milhares de pessoas morrem, milhares de mundos diferentes morrem todos os dias e quando se há uma hipótese de que o mundo acabará, as pessoas que bem vivem temem, algumas simplesmente concordam que já era tempo, outras simplesmente não creem e para outras não fará diferença alguma, o mundo já acabou. O que se vale está no interior de cada um de nós, somos tanto mundos em harmonia quanto em colisão, a escolha é sua.
Tente mandar o que você acredite ser bom para o mundo, esqueça o fim, o fim sempre existiu.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Mais posts em junho

Estou tendo que secundarizar ainda mais o blog pois estou em época de provas na minha escola, logo não sobra muito tempo para postar algo por aqui. Breve (junho) irei postar mais textos.

domingo, 20 de maio de 2012

Destino ou ordem natural?


Na música ''Eremita moderno'' da banda Forfun, diz:

''Suponhamos que eu jogue uma pedra num rio 
E essa pedra assuste um peixe que aí saia saindo
Quanto à ordem natural e ao que chamamos destino
Estaria participando ou estaria interferindo?''


Acredito que não haja destino, diferente de coincidências, quando algo ocorre sem predestinações sendo apenas o acaso agindo, o destino, caso existisse, valeria para todos os seres vivos, sem exceções. E como crer em algo incerto? Você poderia não ter nascido, poderia não ser quem você é agora, poderia assim como eu não acreditar que surgimos no mundo com algo predestinado. Você também deve ter pensado na relatividade de haver ou não destino, e talvez seja mais fácil para pessoas céticas como eu questionar tais existências. Não é necessário crer em um ser divino para acreditar em destino, e muitas pessoas assim como Nelson Rodrigues acreditam que ''Deus está nas coincidências'', não necessariamente destino e sim o acaso. E se destino estiver diretamente relacionado à Deus, então por que há certos destinos infelizes para com algumas pessoas e animais, por que não há finais felizes para todos?  Por mais que esse não seja o ponto, serve para as pessoas crentes em destino e Deus, para que possam questionar também. 
Podemos dizer que há certas coisas que estão de fato predestinadas de tal forma, por se conhecer a origem de tal, ou seja, a ordem natural dos seres vivos, mas nada impede mudar o curso natural de qualquer ser, por mais que saibamos o que normalmente comem e fazem, mudanças ocorrem o tempo todo e podem tanto serem causadas por nós, ou pela própria terra.
Algo relevante diante essas questões é o inegável fato de haver um ''efeito borboleta'' nas decisões que tomamos na vida, que diferente do destino, o que você faz hoje abre mais futuramente um leque de possibilidades, que dependem totalmente das suas escolhas. É também uma questão de ''colher o que plantamos'', o que se faz hoje, decidimos hoje, da uma base para o futuro. Albert Einstein disse '' Temos o destino que merecemos, o nosso destino está de acordo com os nossos méritos''.

Sumário

Aqui exponho minhas opiniões sem bases científicas e nada além de algo que me veio à cabeça que tenha me dado vontade de escrever sobre, será sempre assim, haverá coisas sem o menor sentido e outras que talvez façam algum, dependerá do leitor. Estou aberta à críticas e a debates, logo quem estiver lendo o que eu escrevo não hesite em comentar, se quiser.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Prisão

Posso desconsiderar a prisão que conhecemos (local onde um indivíduo é preso, mantido, como punição de seus atos maléficos à sociedade), e posso considerar a prisão espiritual de todos os seres vivos, incluindo quem está preso em alguma prisão, por aí. O mesmo pode estar lá apenas em corpo e não em mente, não estando realmente preso, mas o que faz uma pessoa ir presa é basicamente o mal, então sua mente esteve alienada a isso, um tipo de prisão.
Você já deve ter ouvido em algum momento da sua vida sobre a prisão psicológica ser bem pior do que a física, onde a dor física não supera àquela em que se tira de você sua liberdade mental, a de poder se expressar. E nos dias de hoje, pelo menos no Brasil, você supostamente possui sua liberdade de expressão que é o direito de se expressar sem repreensões. Acredito que o foco não são prisões psicológicas, físicas e sim as sociais. Tome como exemplo, uma pessoa que viveu em contato com a natureza sua vida inteira lendo livros de história, biologia, física entre outros, ou seja, não sendo alguém vazio, e compare com uma pessoa que teve imposta desde pequena sobre o que fazer, o conceito de certo e errado e sobre o que acreditar. Padrões de estudos foram criados para facilitar a aprendizagem, a velha sala de aula, uma lousa e um professor, vindas de culturas ocidentais. E sabendo disso, sabendo que você assim como eu fomos criados sobre tais circunstâncias, estudando em uma sala comum com assuntos repetidos durante anos e reflita sobre o que é de fato viver em uma prisão. Uma criança crescendo e ouvindo falar sobre o amor e em outras palavras aprendendo como e o que amar em relação ao amor materno e paterno simplesmente impostas sobre ela, uma criança qual foi-lhe imposta a crença em  qualquer deus de qualquer religião, considero esses pais (quais compõe a maioria) ladrões da naturalidade de sentir, de acreditar, e simplesmente são de forma amigável ladrões da liberdade de expressão. Isso não me faz odiar nenhum pai nem mãe, pois mesmo que eu tivesse sido criada dessa maneira nunca seria tarde para obter minha total liberdade de expressão. Mas, as prisões sociais que começam assim se tornam tão fortes que às vezes não conseguem desaparecer de alguém, e essa pessoa é simplesmente o fruto do meio em que vive e nada mais. No fim, é algo muito mais sério do que parece pois o mundo é feito de diferenças, e nos dias de hoje a propagação da ignorância toma conceitos, novas experiências, valores e criam seus ideais. 
Medo de pecar, medo da morte, fazer o bem para não receber o mal.
A melhor influência que podemos ter é a própria natureza, com toda sua naturalidade, apenas deixando as coisas fluírem tal que nada interfere. Devemos ser tão constantemente mutáveis quanto ela para podermos livrar-nos de prisões sociais, as que formam você desde sempre para viver por um sistema, uma crença. 
Preconceitos são prisões sociais, julgamentos também, reveja o que está realmente livre entre nós.




terça-feira, 15 de maio de 2012

A relatividade de um esteriótipo

Há um mito de que todas as pessoas são diferentes umas das outras, tanto fisicamente quanto mentalmente. Algumas pessoas acham bom saber que são diferentes e que não são xérox de algum outro ser humano, um pensamento comum para uma certa maioria que compartilha imagens e frases em redes sociais, divulgando sua diferença entre os demais. Um lado afirma que todos somos diferentes mas que possuímos nossas semelhanças, características que nos definem como seres humanos. A maior prova dessas diferenças físicas podem ser concluídas com nossas próprias digitais, que diferem-se até nos gêmeos univitelinos, todavia, o maior possibilitador de diferentes tipos de seres humanos são os respectivos cérebros em vossas cabeças que entra com a diferença mental de cada ser vivo. É vago dizer que somos todos iguais tanto quanto dizer que somos todos diferentes, afinal não é possível conhecermos todos as pessoas para concluir se existem pessoas exatamente iguais ou não entre nós, o máximo que podemos fazer são estatísticas que estudam uma maioria que as definem como um todo, e sob o fato de que sempre haverá uma minoria que se difere da maioria, acaba que por ter  tantas minorias que juntas se tornam uma maioria, mas isso apenas vale para as estatísticas que estudam a sociedade e não cada indivíduo dela, pois mesmo um grupo de pessoas que possuam um ideal em comum, serão diferentes em algum aspecto. Não deixa de ser fato que sempre haverá algo igual entre todos os seres humanos que mais vale na visão de um mundo utópico e igualitário, pois um mundo totalmente igual é monótono, mas em um mundo totalmente igual não existiria a noção do monótono, apenas seríamos iguais. E as diferenças possibilitam que exista o que questionar, o que pensar e até razões por quais viver, sem diferenças estaríamos em demasia mortos. E por tudo ser tão relativo, as diferenças existem assim como leis naturais, e por mais que as pessoas tentem se igualar, é algo tanto fisicamente quanto mentalmente impossível de acontecer.


Se duas crianças de idades iguais que ainda não possuem noções básicas e nem sabem falar fossem criadas em frente à uma televisão e assistissem aos mesmos canais (supondo que os canais fossem educativos e as ensinassem a refletir e falar), e considerando que possuem total sanidade e nenhuma anomalia mental, quais seriam as chances delas chegarem a certa idade com pensamentos totalmente iguais?
Agora considere a disposição e a absorção do conhecimento, o fator genético de cada criança, o mínimo do mínimo de diferença poderia mudar todas as informações absorvidas por cada uma, e nesse caso, muito provavelmente essas crianças seriam diferentes de qualquer forma. Agora, se ambas fossem gêmeas univitelinas, é algo a se pensar sobre a relatividade de terem pensamentos totalmente iguais. Considerando apenas que ambas assistiram à televisão tempo o suficiente para absorver algumas informações e após isso, pudessem expor o que aprenderam, há na verdade grandes chances de terem pensamentos iguais, até então, até fatores externos mudarem suas perspectivas fazendo-as serem diferentes em seguida.
Com tamanha relatividade dos esteriótipos, podemos concluir que tudo possui um lado constante e aceitável como nossas digitais serem diferentes, e um lado questionável de sermos realmente diferentes uns dos outros.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

O documento e a moral


O documento

Aconteceu há anos. Era um dia normal, a rotina do dia a dia precedia aquela tarde em que eu estava no estacionamento dos meus pais, à toa, esperando que desse a hora de ir embora. Então, algo acontece e meu pai teve que ir resolver mais uma complicação originada pelo simples fato de ser um adulto obrigatoriamente compromissado. Nisso, fui alertada: ''só pegue o dinheiro e dê o troco'', e meu pai se foi rumo ao seu destino enquanto teve que me deixar recebendo carros.
Não deixou de ser momento algum mais um dia comum, até que um senhor qualquer aparecesse. Ele tinha um documento em mãos e em seguida me pedira para plastificá-lo. Não pensei em recusar, pois sabia que lá havia uma máquina capaz de plastificar documentos e como eu já havia visto meu pai usando-a, e a simplicidade disso tudo, logo, não recusei se não estaria deixando de ganhar uns trocados por ''conta própria''. Não havia segredo naquela máquina, era apenas por o documento de um lado e do outro sairia plastificado.
Peguei o tal documento. Algo que nunca esquecerei era o sorriso do senhor diante aquele documento; não era um simples documento, deduzi isso pelo tamanho de seu sorriso. Então tratei de manuseia-lo com cuidado e por na máquina. Botei, estava fazendo de acordo com o manual de instruções qual nunca li, exceto por um detalhe; A máquina necessitava estar quente antes que pudesse por quaisquer papel, para que funcionasse corretamente.
Eu não estaria contando isso se não tivesse acontecido nada, pois seria enfadonho dizer que o documento saíra perfeitamente plastificado e que o senhor poderia manter seu grande sorriso. O documento saiu, perfeitamente amassado,emaranhado e destroçado, chegou a engatar na máquina e eu ter que puxá-lo, rasgando-o mais. Enfim, com o que um dia foi um documento em mãos, fui de encontro ao senhor cujo olhos iam de encontro ao documento e, sutilmente, vi o seu sorriso desaparecer. Não tive desculpas para pronunciar. Me postei em frente ao senhor somente para ouvir.
''-Você é louca?!''
Recolheu o documento e foi embora após dizer tais palavras. Palavras que me bastaram, que me descreveram perfeitamente naquela tarde.
Nesse dia aprendi a mexer apenas com o que eu conhecer e souber usar na íntegra e creio que nesse dia, o senhor aprendeu a não confiar em qualquer um com uma máquina de plastificação e também a não se prender a bens materiais importantes...

domingo, 13 de maio de 2012

Mundo esquecido

Às vezes parece até que vivemos em um mundo paralelo aos animais, às coisas incríveis que só vemos na tv, se torna até difícil para algumas pessoas acreditarem por exemplo que o homem já foi à lua. Tudo que existe na terra é surpreendente, se você achou algo tedioso provavelmente foi porque alguém ''meteu a colher'' naquilo, tornando-se algo tedioso, pois as únicas coisas capazes de se tornarem chatas são as que envolve diretamente pessoas,se depender da natureza em si ela é um poço sem fundo de surpresas.
Esse novo canal é muito bom, recomendo:

                             
Nunca se esqueça do que possuímos aqui, toda a beleza da complexidade de nossas existências.

E para esclarecer melhor, documentários :http://www.bestdocs.com.br/?s=a+cria%C3%A7%C3%A3o+do+universo+

Mais um dia à venda


Fiquei sabendo há pouco que hoje é Dia das mães. É um dia interessante pois você têm oportunidade de presenteá-la com o que parece ser um bom motivo, um dia inteiro para ela, afinal mãe é insubstituível, única, e essas coisas ditas e escritas por aí sem grandes fundamentos. 
Hoje, é um dia comum para mulheres únicas. Você, filho, quem fará esse dia tão especial para ela, a não ser que sua mãe seja uma baita de uma interesseira que não liga muito pros seus sentimentos e que na verdade queria um sapato ou uma bolsa nova. Casos à parte, é fácil perceber qual mãe quer o quê. E hoje não passando de um dia comercializado, você se vê obrigado a comprar um presente pra sua mãe com a justificativa de que a ama, mas desde quando você precisa presentear quem ama? Olha, você ainda pode ter a resposta na ponta da língua com esse negócio de amar, mas pare um pouco e perceba que até seu amor foi materializado. Se essa pessoa realmente te ama, ela não vai se importar com um buquê de rosas, um cartão, um par de meias, uma jacuzzi, todos os materiais que você as der se tornarão um só, com um significado só. Claro, depende da mãe. Exclusivamente a minha eu raramente lhe dou presentes, já basta-lhe que eu passe um dia com ela, saia, porque nenhum bem material substitui sentimentos, entenda, você dará algo pra sua mãe porque criou essa falsa necessidade de ter que dar algo. É um assunto complexo,a não ser que você já tenha percebido que tem mais do que realmente precisa, você não me entenderá.


Sua mãe não precisa disso :
Para lhe dar isto:

sábado, 12 de maio de 2012

amor. para o que se faz


Há coisas que são feitas nas suas melhores formas pois foram realçadas por quem as fez, e só puderam ser realçadas porque foram feitas com amor.  Você pensa em ganhar dinheiro para realçar a sua vida em algum momento, e faz disso seu primeiro plano: ganhará dinheiro para que mais tarde possa melhorar suas condições e a qualidade de vida. Bom, nós só nascemos uma vez até onde sabemos e acabamos aprendendo por conta própria e cometemos erros que já foram cometidos antes por outras pessoas, até com as mesmas circunstâncias, mas, mesmo assim, não da pra saber ao certo, então erraremos até aprender. 
Porém, se você gastará cerca de meia vida com seu primeiro plano ''em busca da felicidade'', por que então não começar isso vivendo ao invés de sobrevivendo para só depois viver. Faça o que goste, procure dentro de si pois se procurar muito externamente sua verdadeira face pode ser distorcida até que faça algo para o sistema, sem nem ao menos saber disso.

Kurt Cobain com certeza amou o que fez

amor.



Vamos supor que quem vê lógica demais em tudo está destinado a categorizar as coisas, os animais, os elementos, as matérias, os corpos, enfim, tornando a lógica o mais lógico possível para si. Portanto, se até tais categorizações para com a vida são feitas com amor, o cenário muda.
O amor nada tem a ver com a lógica existente, ele foge à lógica e cria seu próprio jeito de manifestação. Quem ama é consequentemente mais criativo, e eu não digo do amor entre homem e mulher, digo de amor pelo que se faz, pelo que se vê e o que se sente, existem milhares de formas para se amar algo e alguém, e o amor verdadeiro não está nas revistas nem na televisão e só pode ser sentido de dentro pra fora,caso contrário o que você julga amor não passa de luxúria, feche os olhos por alguns segundos e permita-se sentir. Você não nasce sabendo e essa é a graça do amor. Acredito que seja a forma mais sincera de se viver, não sendo a única mas talvez a melhor.