terça-feira, 15 de maio de 2012

A relatividade de um esteriótipo

Há um mito de que todas as pessoas são diferentes umas das outras, tanto fisicamente quanto mentalmente. Algumas pessoas acham bom saber que são diferentes e que não são xérox de algum outro ser humano, um pensamento comum para uma certa maioria que compartilha imagens e frases em redes sociais, divulgando sua diferença entre os demais. Um lado afirma que todos somos diferentes mas que possuímos nossas semelhanças, características que nos definem como seres humanos. A maior prova dessas diferenças físicas podem ser concluídas com nossas próprias digitais, que diferem-se até nos gêmeos univitelinos, todavia, o maior possibilitador de diferentes tipos de seres humanos são os respectivos cérebros em vossas cabeças que entra com a diferença mental de cada ser vivo. É vago dizer que somos todos iguais tanto quanto dizer que somos todos diferentes, afinal não é possível conhecermos todos as pessoas para concluir se existem pessoas exatamente iguais ou não entre nós, o máximo que podemos fazer são estatísticas que estudam uma maioria que as definem como um todo, e sob o fato de que sempre haverá uma minoria que se difere da maioria, acaba que por ter  tantas minorias que juntas se tornam uma maioria, mas isso apenas vale para as estatísticas que estudam a sociedade e não cada indivíduo dela, pois mesmo um grupo de pessoas que possuam um ideal em comum, serão diferentes em algum aspecto. Não deixa de ser fato que sempre haverá algo igual entre todos os seres humanos que mais vale na visão de um mundo utópico e igualitário, pois um mundo totalmente igual é monótono, mas em um mundo totalmente igual não existiria a noção do monótono, apenas seríamos iguais. E as diferenças possibilitam que exista o que questionar, o que pensar e até razões por quais viver, sem diferenças estaríamos em demasia mortos. E por tudo ser tão relativo, as diferenças existem assim como leis naturais, e por mais que as pessoas tentem se igualar, é algo tanto fisicamente quanto mentalmente impossível de acontecer.


Se duas crianças de idades iguais que ainda não possuem noções básicas e nem sabem falar fossem criadas em frente à uma televisão e assistissem aos mesmos canais (supondo que os canais fossem educativos e as ensinassem a refletir e falar), e considerando que possuem total sanidade e nenhuma anomalia mental, quais seriam as chances delas chegarem a certa idade com pensamentos totalmente iguais?
Agora considere a disposição e a absorção do conhecimento, o fator genético de cada criança, o mínimo do mínimo de diferença poderia mudar todas as informações absorvidas por cada uma, e nesse caso, muito provavelmente essas crianças seriam diferentes de qualquer forma. Agora, se ambas fossem gêmeas univitelinas, é algo a se pensar sobre a relatividade de terem pensamentos totalmente iguais. Considerando apenas que ambas assistiram à televisão tempo o suficiente para absorver algumas informações e após isso, pudessem expor o que aprenderam, há na verdade grandes chances de terem pensamentos iguais, até então, até fatores externos mudarem suas perspectivas fazendo-as serem diferentes em seguida.
Com tamanha relatividade dos esteriótipos, podemos concluir que tudo possui um lado constante e aceitável como nossas digitais serem diferentes, e um lado questionável de sermos realmente diferentes uns dos outros.

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